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Título: Áreas de vida de juvenis de maracanã (Primolius maracana) na APA e Revis da Ararinha Azul, Estado da Bahia
Autor(es): Araújo, Vitória Melo de
Lugarini, Camile
Damasceno, Sueli Souza
Prates, Cristine da Silveira Figueiredo
Ataíde, Mercia Milena Alves de
Oliveira, Damilys Maria da Silva
Pereira, Tatiane Alves
Martins, Leticia Pereira
Martins, Leomar
Palavras-chave: área de vida;CEM@VE
Data do documento: 2021
Resumo: Estudar a movimentação de animais é importante para entendermos como eles fazem uso do espaço e dos recursos, conhecimento indispensável para respondermos a uma gama de perguntas tanto teóricas quanto aplicadas à conservação. Técnicas de rádio-telemetria sãonmuito úteis para rastrear animais crípticos e/ou de grande mobilidade, sendo a única opção para o estudo de movimentos de diversas espécies cuja observação direta é inviável. Neste estudo monitoramos os movimentos de juvenis de maracanã (Primolius maracana) nos seus primeiros meses após abandonar o ninho na Área de Proteção Ambiental (APA) e Refúgio de Vida Silvestre (Revis) da Ararinha Azul, na Caatinga do interior da Bahia, a fim de: 1) delimitar a área de vida dos juvenis e como ela aumenta com o passar do tempo; e 2) testar protocolos de monitoramento por rádio-telemetria, utilizando comunitários locais e estudantes e considerando as particularidades da espécie e da região, visto que esta espécie será utilizada como modelo para embasar o projeto piloto de reintrodução da ararinha-azul (Cyanopsita spixii), espécie provavelmente extinta na natureza. Onze juvenis de maracanã de cinco ninhos foram marcados com rádio-colares Holohil modelo SI-2C (12 g) e rastreados manualmente por monitores treinados munidos de receptor R-1000 e antena Yagi, ao longo de tempos variados, entre maio de 2017 e julho de 2019, abarcando três estações reprodutivas (estação chuvosa) e estações secas posteriores. Estimativas de posição dos indivíduos foram obtidas por meio de triangulação, e estimativas de área de vida obtidas pela técnica do mínimo polígono convexo (95%). Além disso, 11 filhotes acessíveis foram marcados com plaquinha de identificação para observação em solo nas estações reprodutivas de 2018 e 2019.
Tipo: Trabalhos publicados em eventos
Páginas: 2
URI: https://repositorio.icmbio.gov.br/handle/cecav/1736
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